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Exposição "Eu, Ayrton Senna da Silva" chega pela 1ª vez ao Recife. - Guga Matos/JC Imagem
Uma mistura de emoção com nostalgia. É assim que se sentem os visitantes da exposição interativa “Eu, Ayrton Senna da Silva” que entrou em cartaz, hoje, no Terraço de Eventos do Shopping Recife. São diversos ambientes que trazem detalhes não só da carreira como piloto, mas de momentos da vida individual que poucos conheciam.
Além de fotos e entrevistas, o acervo conta com itens originais usados por Senna como os icônicos capacete amarelo e macacão vermelho usados em 1991, na conquista do tricampeonato mundial de Fórmula 1.
Após passagens por São Paulo e Porto Alegre, Recife é a terceira cidade a receber a exposição que é promovida pela Senna Brands, empresa liderada pela família do piloto. O espaço de 800 m² abriga nove salas que contam a história do menino apaixonado por automobilismo e que tinha o sonho de ser piloto de corrida.
A exposição faz um circuito completo mostrando desde à infância até a consagração como piloto. O visitante também vai conhecer suas paixões e até mesmo seu gosto musical que era bem variado, diga-se de passagem. De Beatles a Fagner, passando por Ivan Lins e Madonna.
A exposição retrata ainda a ida para a Inglaterra quando decidiu seguir o sonho de ser piloto. Uma projeção de 230° usando inteligência artificial traz uma mensagem motivacional do Ayrton, mostrando como ele inspira pessoas a vencerem. Nela, é possível também ouvir a clássica narração do Galvão Bueno e a música da vitória sempre que o Senna cruzava a linha de chegada. Para as pessoas com deficiência visual, a exposição é apresentada com um livro em braile.
O ponto alto é, sem dúvidas, estar frente a frente com o capacete amarelo e o macacão vermelho usados em 1991, ano em que Ayrton Senna se torna tricampeão mundial.
“É uma oportunidade de você estar perto dos itens utilizados por ele, não só os do piloto, mas itens que faziam parte da sua vida fora das pistas” afirma o visitante Alexandre Eguren que descreveu a exposição como um mergulho no passado.
A professora Letícia Moreira também falou de forma emocionada ao dizer que a visita relembrava os feitos do campeão mundial.
“Ele dava uma alegria todo domingo pra gente. É muito gostoso relembrar isso”, relata. Uma réplica do capacete amarelo está disponível para quem quiser o registro desse momento especial.
Quase 30 anos se passaram da morte de Senna e mesmo assim ele continua a influenciar muitos jovens. São pais e mães que passam para o seus filhos o exemplo e os valores que permearam a vida do ídolo. Por isso, a exposição é bem convidativa para toda a família. É o momento de reviver a nostalgia e de imortalizar o legado deste grande brasileiro para as novas gerações.
“Trazer a exposição de forma exclusiva para o Nordeste reforça o nosso compromisso em promover experiências pioneiras, marcantes e capazes de criar conexões reais com os nossos clientes”, explica Fabíola Azevedo, gerente de Marketing do Shopping Recife.
Paola Santilli, curadora da exposição, disse que foram mais de 200 horas de vídeos, além de muitos textos e um acervo imenso de itens. A pesquisa foi realizada em conjunto com a família do Senna.
“A gente quer mostrar quem foi esse grande homem, qual o lado dele família, além do piloto, além do grande ídolo”, afirma.
