ÁLBUM E FIGURINHAS DA COPA

ÁLBUM DA COPA. Procon de São Paulo notifica editora que faz o álbum da Copa. Veja os motivos

Procon paulista viu problemas na comercialização do álbum da Copa do Mundo 2022

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Edilson Vieira

Publicado em 02/09/2022 às 21:32 | Atualizado em 02/09/2022 às 21:35
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Confira uma lista de cuidados para se tomar ao manusear seu álbum da Copa do Mundo
Confira uma lista de cuidados para se tomar ao manusear seu álbum da Copa do Mundo - DIVULGAÇÃO/PANINI

O Procon de São Paulo notificou nesta sexta-feira (2) a empresa Panini Brasil Ltda. editora que produz e distribui o álbum da Copa do Mundo 2022.

O Procon-SP solicitou explicações sobre a comercialização dos kits e combos, além da venda dos álbuns e figurinhas individuais referentes à Copa do Mundo 2022.
Segundo o Procon-SP a Panini terá que apresentar as seguintes informações:

  • - Se todos esses produtos foram objeto de reserva ou pré-oferta, se existe a possibilidade de aquisição direta e entrega imediata e se os prazos de entrega nessas modalidades são diferentes
  • - A quantidade de itens, individuais ou kits que foram comercializados até o presente momento, e se é possível rastrear a entrega dos produtos;
  • - Quais são as ofertas veiculadas com o preço praticado para cada produto, quantos foram entregues, quantos ainda estão pendentes de entrega e o quantitativo em estoque.

Procon registrou centenas de reclamações sobre o álbum da Copa

Só em agosto passado, o órgão de defesa do consumidor recebeu 432 reclamações relacionadas a não entrega ou atraso na entrega dos pedidos de compras de produtos relativos ao álbum.

O Procon-SP  também quer saber quais os prazos de entrega para cada produto; se eles estão sendo cumpridos; como os consumidores são avisados no caso de adiamento da data de entrega; quais as medidas que a empresa está adotando para solucionar essas demandas e se existe um canal de comunicação específico para esses casos.

O Procon-SP também questionou a empresa sobre quais os canais de atendimento disponibiliza aos consumidores e se neles há a possibilidade de falar com os atendentes; se são disponibilizados números de protocolo; qual o prazo de resposta para as demandas; quantos atendimentos já foram feitos desde o início da comercialização desses produtos, considerando inclusive a pré-venda; quantas demandas foram resolvidas e quantas ainda estão pendentes; quantos cancelamentos e reembolsos foram efetuados e se foi elaborado um plano de contingência vislumbrando a possibilidade de crescimento das demandas.

A empresa tem até o dia 9 de setembro para responder aos questionamentos do Procon-SP.

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