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Como valorizar seu carro usado na hora da venda

Para não perder dinheiro na hora de negociar o veículo usado é bom conhecer alguns macetes do mercado

Edilson Vieira
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Edilson Vieira
Publicado em 26/03/2017 às 9:53
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Na falta de dinheiro para um zero-quilômetro muita gente está optando por um usado. Para quem está do outro lado desse negócio e tem um seminovo para vender é importante conhecer algumas dicas de especialistas que podem ajudar a valorizar o seu carro antes de fechar o negócio. Desde a melhor maneira de colocar à venda, até os acessórios instalados nele, tudo deve ser levado em conta para quem não quer perder dinheiro. O bom estado geral do automóvel é a principal preocupação do mercado, mas há outros pontos que ajudam na venda como a documentação em dia. “Originalidade, baixa quilometragem, lataria e mecânica em ordem são fundamentais para vender um carro por um bom preço e em pouco tempo”, ensina Antônio Selva, presidente da associação de revendedores de veículos de Pernambuco (Assovepe).

Ele diz que a primeira decisão que o vendedor deve ter é em relação ao local para venda. O carro pode ser oferecido em anúncios de jornais ou internet, revendas especializadas e que trabalham por consignação, ou então entregues em concessionárias como parte de pagamento da aquisição de um veículo Okm. Cada uma das maneiras tem suas vantagens e desvantagens. No caso do anúncio é bom lembrar que haverá muita concorrência com outros carros ofertados. Para se dar bem, pesquise o preço de carros semelhantes ao seu. Leve em conta ano de fabricação, quilometragem e modelos da mesma categoria, mas de marcas diferentes. Peça no carro um valor real. Nem alto demais para não assustar possíveis interessados e nem muito barato que levante suspeitas sobre a qualidade do veículo.

USADO

A venda a particulares costuma ser mais demorada e cansativa - é preciso estar disponível para atender aos interessados, mostrar o carro e etc. Já quando se entrega numa revenda de seminovos a negociação é rápida. O proprietário pode vender o veículo diretamente ao lojista ou deixá-lo para comercialização em consignação. É quando a revenda coloca o automóvel em exposição a pedido do cliente e cobra uma taxa de 5% do valor estipulado pelo proprietário no caso de venda. Quem prefere deixar o veículo na concessionária como entrada para a toca de um novo é bom saber que esta modalidade é a que menos paga pelo usado. Mas tem como vantagem a rapidez na negociação e o fato de que o cliente fica usando o próprio carro até o novo chegar, sem contar que os vendedores da concessionária resolvem todos os trâmites burocráticos.

Em relação ao estado do veículo, quanto mais original o carro estiver melhor será. A baixa quilometragem é um item muito valorizado pelos compradores. Para saber se seu automóvel é pouco rodado basta atribuir a média de 20 mil quilômetros para cada ano de uso. Um modelo fabricado em 2015, por exemplo, deve ter cerca de 40 mil km rodados. Arranhões e mossas na lataria não são bem-vistos por compradores, mas não é um fator que impede a compra. Mas reparos que exijam repintura, principalmente em veículo de cor metálica ou perolizada, bancos com forro rasgado ou equipamentos com defeito - tipo, ar-condicionado sem funcionar, costumam ser decisivos para a desistência do comprador ou desvalorização.

Infográfico

VENDER CARRO USADO

“Cuide do carro como um patrimônio para que ele valorize na hora da revenda”, ensina Antônio Selva. Por fim, fique atento ao preenchimento do CRV (conhecido por recibo) de venda. O documento deve ser preenchido por completo e assinado pelo vendedor e pelo comprador para que a transferência de propriedade seja feita no Detran. O órgão também deve receber de quem está vendendo o comunicado da negociação para que o novo proprietário se responsabilize pelas infrações a partir da data da compra.

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