SEGUNDO TURNO

Briga judicial em Olinda continua e Campos pede reforço policial

Após Lupércio pedir reforço policial no dia da eleição do segundo turno, Antônio Campos ataca adversário e pede policiamento para campanha

Da editoria de Política
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Publicado em 22/10/2016 às 15:55
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Após Lupércio pedir reforço policial no dia da eleição do segundo turno, Antônio Campos ataca adversário e pede policiamento para campanha - FOTO: Fernando da Hora/JC Imagem
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Não bastasse a briga jurídica que inunda a disputa municipal em Olinda, cidade com baixa arrecadação e elevados problemas sociais, a disputa entre os candidatos a prefeito Antônio Campos (PSB) e Professor Lupércio (SD) é por proteção policial até o dia da votação no segundo turno.

Um dia depois de Lupércio ter se reunido com o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PE), Antônio Carlos da Silva, para pedir reforço no policiamento durante o pleito do próximo domingo (30), o advogado Antônio Campos divulgou que a coligação da qual ele faz parte registrou dois boletins de ocorrência por atos de violência de militantes do grupo de Lupércio.

Segundo a nota, as ameaças levaram a equipe jurídica a registrar um ofício na Justiça Eleitoral pedindo proteção policial para a equipe até o dia do segundo turno das eleições. Antônio Campos fez questão de destacar que o pedido foi protocolado às 11h42 da manhã da sexta-feira, portanto antes do encontro de Lupércio com o presidente do TRE. 

CORREGEDORIA

Em meio à guerra jurídica na cidade, até mesmo a juíza eleitoral Ângela Maria Teirxeira de Carvalho Mello entrou no foco do candidato Antônio Campos. A Coligação Muda Olinda, a qual ele encabeça, apresentou representação à Corregedoria do TRE contra a magistrada, sob o argumento de que a juíza não está tendo isonomia nos pedidos feitos pelos candidatos. Ele defende que Lupércio tem tido vantagem.

“A juíza não atende os advogados da Coligação Muda Olinda, não dá expediente no cartório eleitoral e nem analisa as representações de imediato, como orienta a legislação eleitoral”, afirma a coordenação jurídica da coligação. 

O socialista acusa ainda o vazamento das decisões para a campanha adversária antes de serem publicadas pela coligação. 

A juíza em questão indeferiu o pedido feito por Antônio Campos do uso da palavra “forasteiro” pela campanha de Lupércio. Ela é a mesma magistrada que acolheu o pedido de Tonca para que Lupércio fique impedido de usar a expressão "filho de Olinda" na campanha.

"Ao contrário de Lupercio, sou cidadão de Olinda, devido ao título que me foi dado pela Câmara Municipal, bem como a medalha Aloísio Magalhães. Além disso, um Campos Arraes não pode ser considerado forasteiro em nenhuma cidade pernambucana", afirma Antônio Campos.

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