PESQUISA IPMN/JC

Inimigos políticos, Lula e Jarbas são os mais admirados pelos recifenses, diz pesquisa

Apesar de estar em declínio, o ex-presidente é o mais admirado pelos recifenses, com 17,6%. Em seguida, vem o deputado federal do PMDB, com 6,3%

Da redação
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Publicado em 05/08/2015 às 0:00
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Apesar de estar em declínio, o ex-presidente é o mais admirado pelos recifenses, com 17,6%. Em seguida, vem o deputado federal do PMDB, com 6,3% - FOTO: Fotos: JC Imagem
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Em ano pré-eleitoral, o levantamento do IPMN aponta para um declínio da força política do PT e do ex-presidente Lula no Recife. O partido ainda é o mais citado na pesquisa espontânea sobre qual partido mais admira – cerca de 17,6% apontaram o PT. Bem à frente do PSDB (11,3%), PMDB (6,3%) e PSB (4,9%), este último, inclusive, no comando da Prefeitura do Recife e do Governo Estadual. Porém, se comparado com o passado, o PT gozava de maior prestígio – 64,3% dos que afirmaram admirar algum partido citaram a legenda. Citado por 21,2%, Lula ainda permanece na liderança entre os políticos mais admirados. No passado, contudo, ele era lembrado por 36,2% dos que afirmaram ter admirado algum político. Quase metade (40,9%), por outro lado, disse que não admira nenhum político.  

“No passado, houve uma grande admiração pelo PT, mas hoje verifica-se um declínio. A marca PT não é mais louvável. Mesmo com esse desgaste na imagem, não há nenhum partido que substitua o PT, ainda na preferência do eleitorado. O mesmo acontece com o lulismo, que caiu, mas ainda sobrevive”, avaliou o cientista político Adriano Oliveira. 

Dado interessante na pergunta (espontânea) sobre qual político mais admira é a colocação do deputado federal Jarbas Vasconcelos (PMDB), que tem a preferência de 6,3%, somente abaixo de Lula. Há anos trabalhando no Congresso em Brasília, o peemedebista, aparece à frente do prefeito Geraldo Julio (PSB), com 3,2%, do deputado federal Daniel Coelho (PSDB), com 2,1%, e d o ex-prefeito João Paulo (PT), com 1%, todos pré-candidatos em 2016. “Isso representa um resgate da liderança do passado”, pontuou Adriano Oliveira. 

A pesquisa, segundo análise do cientista político, também demonstra um enfraquecimento do “eduardismo”, após sua morte. No primeiro momento, quando questionados sobre quais políticos admiram, ele é citado apenas por 1,5%. Uma vez no tempo passado, a admiração para com Eduardo salta para 21,4%. 

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