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Chapa formada por Alckmin e Meirelles é negociada por Michel Temer

O objetivo de Temer seria unificar o centro político do Brasil com a união dos dois partidos

JC Online
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Publicado em 26/04/2018 às 7:58
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O objetivo de Temer seria unificar o centro político do Brasil com a união dos dois partidos - FOTO: Foto: Reprodução/Youtube
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Uma possível consolidação de uma chapa governista encabeçada por Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) na vice, ganhou força após o presidente Michel Temer (MDB) e o próprio tucano voltarem a se aproximar para discutir um acordo que reunifique o centro político do partido. Alckmin já estaria avaliando os possíveis obstáculos para a efetivação da união.

Mesmo o presidente Michel Temer se apresentando como pré-candidato à reeleição para a Presidência da República, o peemedebista não deverá concorrer a mais um mandato. O objetivo de Temer seria unificar o centro político do Brasil com a união dos dois partidos. As informações são do jornal Estado de S. Paulo.

Resistência

A reportagem aponta que por parte do MDB houve uma certa resistência, principalmente pelo ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, e pelo marqueteiro Elsinho Mouco. Já pelo lado do PSDB, o início das negociações deve o aval do próprio Michel Temer.

O próprio ex-ministro não teria admito assumir o cargo de vice nas próximas eleições em outubro, e que segundo os seus auxiliares, ele preferiria ficar fora da disputa se não encabeçar a chapa.

A espera agora é pelo aval do chanceler Aloysio Ferreira e pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso para começar as negociações.

Eleições

Em pesquisa sobre a corrida presidencial divulgada no último sábado (21) pelo site Poder 360, o deputado Jair Bolsonaro (PSL-RJ) aparece com 20% das intenções de voto, seguido pelo ex-presidente do STF Joaquim Barbosa (PSB), com 13%. Já nos cenários que simulam um segundo turno, Barbosa venceria Bolsonaro por uma diferença de 5%. Em nenhum dos cenários proposto pela pesquisa o ex-presidente Lula (PT) aparece.

O levantamento foi realizado entre os dias 16 a 19 de abril e realizou 2.000 entrevistas em 278 cidades brasileiras. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais. O estudo está registrado no TSE sob o número BR-06596/2018.

Em um primeiro cenário, os resultados da pesquisa com apenas sete candidatos, com uma casa depois da vírgula, foram estes: Jair Bolsonaro (22,4%); Joaquim Barbosa (16,3%); Ciro Gomes (8,4%); Marina Silva (8,2%); Fernando Haddad (7,4%); Alvaro Dias (6,3%); Geraldo Alckmin (5,5%); branco ou nulo (17,3%) e não sabe ou não respondeu (8,2%).

Em outro cenário, que inclui Manuela D'Ávila (PCdoB), Fernando Collor (PTC), Guilherme Boulos (PSOL), Guilherme Afif (PSD) e João Amoêdo (Novo), Jair Bolsonaro aparece com 20% e Joaquim Barbosa tem 13% das intenções de voto.

Já em relação ao segundo turno, apenas duas possibilidades foram testadas. Se a disputa fosse entre Joaquim Barbosa e Bolsonaro, o jurista venceria. Já entre o deputado federal e o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin, o carioca venceria com folga.

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