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Polícia prende 17 suspeitos de envolvimento em rebelião no RN

Entre os aututados, cinco deles são suspeitos de terem comandado a rebelião que resultou na morte de 26 detentos

JC Online
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Publicado em 22/01/2017 às 18:27
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Entre os aututados, cinco deles são suspeitos de terem comandado a rebelião que resultou na morte de 26 detentos - FOTO: Foto: AFP
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A Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte afirmou neste domingo (22) que 17 prisões foram feitas de suspeitos de envolvimento com a rebelião do presído de Alcaçuz, em Nísea Floresta, Grande Natal. Eles também são suspeitos de orquestrar ataques ocorridos fora do presídio. Vários ônibus foram incendiados no Rio Grande do Norte nos últimos dias.

Entre os aututados, cinco deles são suspeitos de terem comandado a rebelião que resultou na morte de 26 detentos. Ainda foram presos um suspeito de atear fogo em uma garagem de empresa de onibus; dois homens e uma mulher suspeitos de atirar contra um onibus num terminal; e um homem suspeito de ter participado de um incêndio que atingiu ônibus em Barra de Maranguape.

SITUAÇÃO NO DOMINGO

O clima na penitenciária de Alcaluz foi de um pouco mais de tranquilidade. A situação foi considerada estável, mas a polícia ainda não conseguiu retomar o controle do presídio. Uma van levou a comida dos internos, e nao foram registrados maiores problemas.

FAMÍLIAS SE AGLOMERAM NA FRENTE DE PRESÍDIO

A guerra entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Sindicato do Crime RN, na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte, extrapolou os muros e afetou os que estão do lado de fora da unidade à espera do fim do conflito que já dura oito dias. As famílias dos detentos se dividem na porta da unidade, trocam acusações e até agressões. Mulheres e crianças lidam com condições insalubres no exterior do presídio, mas não tiram os pés da areia no local.

Na entrada da penitenciária, ripas de madeira e telhados se equilibram junto com pedaços de alvenaria sem reboco, no local onde as mulheres de detentos que fazem parte do sindicato se reúnem noite e dia, desde o massacre que deixou 26 mortos no Alcaçuz. A estrutura é usada normalmente em dias de visita. Uma pia serve de cozinha para o grupo, e um menino de pouca idade dorme, nu, em cima do balcão.

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