COPA DO MUNDO

Tite está confiante que Neymar vai crescer de rendimento no Mundial

O camisa 10 da seleção brasileira deixou a desejar na estreia da Copa do Mundo

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Filipe Farias
Filipe Farias
FILIPE FARIAS
Publicado em 21/06/2018 às 21:42
Foto: Lucas Figueiredo/ CBF
O camisa 10 da seleção brasileira deixou a desejar na estreia da Copa do Mundo - FOTO: Foto: Lucas Figueiredo/ CBF
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Por mais que o técnico Tite pregue o futebol coletivo em todas as equipes que comandou, ele sabe que a vitória da seleção brasileira hoje diante da Costa Rica está diretamente ligada a uma boa atuação de apenas um jogador: Neymar. O principal destaque do Brasil não foi bem na estreia da Copa do Mundo, sendo bastante criticado pela falta de efetividade em campo e pouca participação coletiva.

Questionado sobre o desempenho aquém do camisa 10 brasileiro diante da Suíça, o treinador saiu em defesa e negou que o craque do PSG esteja sendo individualista. “Todos os atletas têm essa responsabilidade de serem coletivos e individuais. Alguns com características específicas. Não vou tirar de Neymar a característica do transgressor, do último terço do campo e da genialidade. Isso também serve para Gabriel Jesus, Firmino e Willian. Temos que potencializar a nossa equipe e respeitar as características individuais de cada um. Por isso, no último terço do campo, eu digo: vai lá e cria”, pontuou Tite em coletiva.

Em fevereiro, Neymar acabou sofrendo uma fissura no quinto metatarso (dedo mínimo) do pé direito e acabou perdendo boa parte dos jogos da reta final da temporada europeia. Apesar de recuperado, a condição clínica do atacante vem sendo questionada nesse início de Mundial. Ao logo dessa semana, por exemplo, o camisa 10 reclamou de dores no tornozelo direito e não participou dos treinos de segunda e terça, só realizando apenas trabalhos no departamento de fisioterapia.

Mesmo com o seu principal jogador não estando 100%, Tite não se mostra preocupado. “Temos de entender que ele (Neymar) está em um processo de retomada. Sobre o tornozelo foi uma pancada que ele sofreu, mas não altera o projeto inicial para o jogo”, assegurou o técnico, que tem enxergado evolução física do atacante em relação ao longo período de inatividade que ficou. “Nesses três meses e meio, ele já fez jogos de 90 minutos. Temos ciência e tranquilidade com isso. É uma questão de até cinco jogos para ele estar em sua plenitude. Ele já acelerou demais o processo de evolução. Acredito que vai estar bem para esse jogo”, declarou o treinador.

SEM AFOBAÇÃO

Para o comandante da seleção canarinho, a necessidade de vencer para não se complicar na tabela de classificação não pode ser desculpa para se precipitar nas jogadas e tentar decidir o confronto logo no início. “Temos 95 minutos para fazer o resultado e seguir na competição. São 95 minutos para retribuir esse carinho do torcedor (que foi à porta do hotel da seleção) e jogar bem. Nossa característica é com emoção, mas também temos de buscar a razão equilibrada”.

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