CÂMARA

Felipe Carreras questiona modelo de concessão do Aeroporto do Recife

Entre os pontos criticados, está a inclusão do Aeroporto do Recife em um lote com terminais deficitários do Nordeste: Maceió, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Juazeiro do Norte

Da editoria de economia
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Publicado em 26/04/2018 às 5:06
Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
Entre os pontos criticados, está a inclusão do Aeroporto do Recife em um lote com terminais deficitários do Nordeste: Maceió, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Juazeiro do Norte - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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Após audiência pública na Câmara dos Deputados para tratar sobre a privatização de aeroportos no Nordeste, o deputado federal Felipe Carreras questionou o modelo de concessão e promete usar dispositivos legais para barrar o processo considerado prejudicial para Pernambuco.

Entre os pontos alvos de crítica, está a inclusão do Aeroporto do Recife em um lote com terminais deficitários do Nordeste: Maceió, João Pessoa, Campina Grande, Aracaju e Juazeiro do Norte. O processo é diferente da privatização individual de outros aeroportos e pode levar ao aumento de custos e de tarifas para o Recife, segundo exposto na audiência por representantes do Estado.

Além disso, foi questionada a previsão de investimento de R$ 834 milhões em 30 anos para melhorias na infraestrutura do aeroporto da capital pernambucana, contra R$ 2,8 bilhões para o aeroporto de Salvador, que foi privatizado individualmente.

“Ficou claro que não há critérios técnicos ou planejamento estrátegico. (representantes do governo) Falaram que há critério político para mudar a forma de concessão. Isso dá margem a imaginar que estão discriminando o nosso aeroporto e nós vamos pagar a conta por outros terminais para fazer política”, disparou Felipe Carreras. “Vamos entrar com representações e tudo que for dispositivo legal para barrar o regime de privatização que nós imaginamos que seja prejudicial a Pernambuco”, complementou.

Já o representante da Secretaria de Aviação Civil do Ministério de Transportes, Ronei Glanzmann, afirma que a ideia é criar uma rede sustentável. “O objetivo do bloco é que os grandes aeroportos ajudem a pagar a conta dos pequenos”, explicou. Sobre o aumento de tarifas, o representante da Anac, Tiago Pereira, garantiu que isso não ocorrerá.

Para dar seguimento ao debate sobre o melhor modelo de concessão do aeroporto pernambucano, será realizado seminário no próximo dia 3, no Recife, com a presença de representantes do governo federal.

Além do bloco do Nordeste, outros sete aeroportos estão previstos para ser leiloados em dezembro deste ano. No processo licitatório, o próximo passo é consulta pública e a realização de rodada de

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