CARNE FRACA

Temer decide acelerar auditoria em estabelecimentos produtores de carne

Ministro da Agricultura alertou que apenas seis empresas fizeram remeça de mercadoria a outros países

JC Online
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Publicado em 19/03/2017 às 18:18
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Ministro da Agricultura alertou que apenas seis empresas fizeram remeça de mercadoria a outros países - FOTO: Foto: Reprodução/ Twitter
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Em reunião com embaixadores de países que importam carne brasileira, o presidente Michel Temer anunciou que irá acelerar o andamento das auditorias nas indústrias produtoras envolvidas ou não na Operação Carne Fraca. Deflagrada pela Polícia Federal (PF) nessa sexta-feira (17) para combater corrupção de agentes públicos federais e crimes contra Saúde Pública nas Superintendências Regionais do Ministério da Pesca e Agricultura do Estado do Paraná, Minas Gerais e Goiás.

Conforme Michel Temer,a  inspeção que se faz aqui no Brasil é rigorosa. De igual maneira, é feita nova avaliação quando os produtos chegam nos países importadores. Até agora, ainda segundo o presidente, três unidades foram suspensas e 21 serão colocadas no regime especial de fiscalização. “É importante sublinhar que dos 11 mil funcionário do Ministério da Agricultura, apenas 33 estão sendo investigados e das 4.837 unidades sujeitas a inspeção federal, delas, apenas 21 estão supostamente envolvidas em irregularidades. Fazemos essa comunicação para que os senhores, acompanhando o que estamos fazendo a partir de ontem, possam lançar esse comunicado aos seus países, governantes para tranquiliza-los no tocante ao noticiário que se deu nesses últimos dias”, disse o presidente aos representantes de países importadores de carne brasileira.

Sobre o temor da carne estragda e adulterada ter chegado ao exterior, o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, garantiu que nos últimos 60 dias, apenas seis empresas fizeram remeça de mercadoria a a outros países.

Operação Carne Fraca

A Operação Carne Fraca foi deflagrada pela PF nessa sexta-feira (19), o objetivo era cumprir 309 mandados judiciais, sendo 27 de prisão preventiva, 11 de prisão temporária, 77 de condução coercitiva e 194 de busca e apreensão em residências e locais de trabalho dos investigados e em empresas supostamente ligadas ao esquema.

Ao todo, 40 empresas do setor alimentício estão envolvidas em um esquema de corrupção que liberava a comercialização de alimentos produzidos por frigoríficos sem a devida fiscalização sanitária. Indícios do inquérito revelaram que carnes eram vendidas fora do prazo de validade, misturadas com papelão e até com substâncias cancerígenas

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