ATENDIMENTOS

Ceatox registra aumento de 20% no número de atendimentos em 2017

Os atendimentos mais realizados são por intoxicações medicamentosas, com chumbinho e acidentes com animais peçonhentos

JC Online
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Publicado em 22/01/2018 às 12:23
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Os atendimentos mais realizados são por intoxicações medicamentosas, com chumbinho e acidentes com animais peçonhentos - FOTO: Foto: Sérgio Bernardo/JC Imagem
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O número de atendimentos relacionados a intoxicações e acidentes com animais peçonhentos aumentou no Centro de Assistência Toxicológica de Pernambuco (Ceatox) em 2017. Nesse ano, foram realizados 12.960 atendimentos, 2.243 a mais que em 2016. Esse número representa um aumento de 20% nos atendimentos.

O Ceatox é responsável por tirar dúvidas e fazer o acompanhamento desses casos, que envolvem principalmente acidentes com escorpiões, ingestão de medicamentos e chumbinho. O número de primeiros atendimentos também subiu no último ano, passou de 4.578 em 2016, para 4.857.

Atendimentos

O Centro funciona de forma descentralizada e, em casos de acidentes desse tipo, o paciente pode ligar para o 0800.722.6001 e pedir orientação de quais hospitais estão aptos a atendê-lo. “O Ceatox funciona 24 horas por dia, todos os dias da semana e a ligação é gratuita. Estamos aptos a auxiliar os profissionais de saúde na realização do atendimento especializado, além de orientar a população em geral”, lembra a médica e coordenadora do Ceatox, Lucienide Porto.

Em casos de acidentes com animais peçonhentos, quase todos os atendimentos são provenientes de picadas de escorpião. Lucineide ressalta que nesses casos, o paciente deve lavar o local da picada apenas com água e sabão e procurar rapidamente uma unidade de saúde, principalmente se a vítima for menor de 12 anos.

Os atendimentos por intoxicação medicamentosa são bastante comuns, principalmente com vítimas crianças. “Os pais ou responsáveis precisam ficar atentos ao armazenamento dos fármacos, que muitas vezes são coloridos e podem ser confundidos por alguma guloseima”, reforça a coordenadora.

Em terceiro lugar, estão os atendimentos por intoxicação com agrotóxico agrícola, conhecido como chumbinho. Em 2017 foram 375 casos, que não necessariamente envolvem a ingestão do produto, já que este agrotóxico pode contaminar a vítima pelo simples contato com a pele ou respiração.

 

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