PRISÃO

Polícia prende empresário foragido da operação Comunheiro II

O empresário encaminhado à cadeia pública de Carpina, na Zona da Mata Norte

JC Online
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Publicado em 27/07/2017 às 18:40
Foto: Reprodução/Google Street View
O empresário encaminhado à cadeia pública de Carpina, na Zona da Mata Norte - FOTO: Foto: Reprodução/Google Street View
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A Polícia Civil de Pernambuco efetuou a prisão do empresário Danilo Ribeiro dos Santos Ribas, único alvo da Operação Comunheiro II que se encontrava foragido. Danilo é dono da empresa Ribeiro Santos, uma das empresas investigadas pela polícia por crimes licitatórios, lavagem de dinheiro e organização criminosa que desviou mais de R$ 40 milhões dos cofres públicos de municípios de todo o Estado.

Segundo a Polícia, o empresário também é suspeito de usar o nome da mãe para abrir outra prestadora de serviço, a Pride, que também é acusada de participar do esquema fraudulento.

Danilo Ribas foi preso nessa terça-feira (25), na Zona Norte do Recife, por equipes de capturas da Polícia Civil, coordenadas pelo delegado Alberis Felix, e encaminhado à cadeia pública de Carpina, Zona da Mata Norte.

Comunheiro II

A operação Comunheiro II foi deflagrada pela Polícia Civil na última sexta-feira (21) para investigar empresas que forneciam alimentos podres e fora do prazo de validade em escolas públicas de Pernambuco. Mandados de busca e apreensão, prisão preventiva e condução coercitiva foram cumpridos nas cidades do Recife, Olinda, São Lourenço da Mata, Carpina, Paudalho, Buenos Aires e Itamaracá para prender os suspeitos que integrariam a quadrilha de lavagem de dinheiro e crimes licitatórios, responsável por gerar um dano de R$ 40 milhões em vários municípios pernambucanos.

De acordo com a polícia, as empresas formavam um cartel, uma delas controlava a participação das demais nas licitações e, depois, dividiam os lucros dos contratos.

Mandados

Ao todo, 46 mandados foram cumpridos, sendo 26 de busca e apreensão domiciliar, 12 de condução coercitiva e oito de prisão. Serão aplicados ainda um bloqueio judicial de contas bancárias e a decretação judicial de proibição para que as empresas envolvidas atuem junto ao poder público.

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