PEDOFILIA

Polícia prende homem com maior acervo de pornografia infantil do Estado

Em dois meses, ele teria movimentado mais de 15 mil arquivos pela internet

Editoria de Cidades
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Publicado em 18/05/2017 às 18:53
Foto: Amanda Rainheri/ JC
Em dois meses, ele teria movimentado mais de 15 mil arquivos pela internet - FOTO: Foto: Amanda Rainheri/ JC
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Nesta quinta-feira (18), Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, a Polícia Civil realizou a prisão do suspeito com o maior acervo de pornografia infantil do Estado. O homem foi autuado em flagrante na casa onde morava, em Paulista, na Região Metropolitana do Recife. Ele é suspeito de movimentar mais de 15 mil arquivos durante os dois meses em que foi monitorado pelas autoridades.

Carlos Dayllann Oliveira de Morais, de 27 anos, é estudante do curso de Engenharia de Computação da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). No momento da autuação, ele armazenava 10 mil arquivos, entre fotos e vídeos. Nas imagens, cenas de práticas sexuais de adultos com adolescentes, crianças e até bebês.

Carlos confessou o crime e contou à polícia que praticava o delito desde 2011. Ele responderá pelos crimes de armazenamento e compartilhamento de pornografia infantil, de acordo com os Artigos 241-A e 241-B. A pena, somada, pode chegar a 10 anos de prisão, além de pagamento de multa. A polícia ainda investiga a possibilidade de envolvimento com abuso sexual.

OUTROS CASOS

A Polícia Civil apresentou ainda outros dois suspeitos. Na semana passada, o corretor de seguros Sérgio Néris de Oliveira, de 48 anos, foi preso no bairro de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, e autuado por armazenar em seu computador pessoal sete arquivos de conteúdo pornográfico. O suspeito não estava transmitindo as imagens no momento da abordagem policial e, por isso, responderá apenas pelo Artigo 214-B, que diz respeito ao armazenamento. Ele foi encaminhado para audiência de custódia e liberado em seguida.

Em Bezerros, no Agreste do Estado, outro homem foi preso nessa quarta-feira (17). O supeito, que não teve o nome divulgado, tem 62 anos e trabalhava como autônomo. Em um período de 15 dias, ele teria transmitido mais de 1,5 mil arquivos com conteúdo pornográfico. As crianças no material têm idades entre três e 14 anos.

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