Expansão urbana

Bairro-parque, nas margens do Rio Capibaribe, vai atrair investimentos

Nova área de expansão, em São Lourenço da Mata, ganhará plano urbanístico elaborado por alunos e professores da UFPE

Ciara Carvalho
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Ciara Carvalho
Publicado em 10/09/2016 às 21:27
Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Um bairro-parque. É esse o conceito que norteará a concepção do projeto que está sendo desenvolvido pela Universidade Federal de Pernambuco para a nova área de expansão urbana de São Lourenço da Mata, tendo o Rio Capibaribe como fio condutor. A proposta está em sintonia com o plano diretor da cidade, que já aponta o crescimento do município para essa região. “A ideia é conceber um bairro planejado e sustentável, que integre a paisagem do rio e as necessidades de desenvolvimento da cidade”, diz o professor da UFPE e arquiteto Luiz Vieira, responsável pela parte paisagística do projeto. Assim como o Parque Capibaribe trabalha a ideia de cidade-parque no Recife, ele diz que o plano urbanístico aproveitará os recursos naturais, ainda preservados da região, para garantir desenvolvimento com qualidade de vida.

A proposta é de uma ocupação que tenha centralidades de uso misto de habitação, comércio e serviços. José Francisco Martínez, assessor da Prefeitura de São Lourenço da Mata, nas áreas de meio ambiente e desenvolvimento econômico, acredita que o surgimento de um bairro com uma concepção integrada vai atrair muitos investimentos para a cidade. “A área tem uma vocação natural para o turismo, para a criação, por exemplo, de hotéis e pousadas. Pode ser também um atrativo para quem trabalha na capital, mas procura uma moradia rodeada de natureza”, aposta.

CICLOVIA

Um dos coordenadores do Parque Capibaribe, Luiz Vieira diz que o projeto já prevê uma ciclovia começando no Bairro do Recife e indo até a Várzea, na Zona Oeste do Recife. “Imagina essa rota seguindo em direção a São Lourenço da Mata, se encontrando com essa nova área de ocupação urbana que estamos ajudando a formatar?”, sugere, garantindo que essa integração, no campo da mobilidade, é uma necessidade metropolitana.

“O desenvolvimento dos municípios não pode mais acontecer de forma isolada. A concepção do Parque Capibaribe não se restringe a apenas uma cidade, mas a um tipo de ocupação que deve ser expandido para outras centralidades urbanas”, defende o arquiteto.

Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
Trecho do Rio Capibaribe em São Lourenço da Mata. Área é alvo de plano urbanístico feito pela UFPE - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Docentes e alunos da UFPE propõem plano urbanístico para ocupação às margens do Rio Capibaribe - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Trecho do Rio Capibaribe, em São Lourenço da Mata, está preservado, com águas limpas e transparentes - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Poucas casas estão erguidas às margens do Rio Capibaribe, no trecho estudado em São Lourenço da Mata - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Apesar das águas limpas, o Capibaribe é cheio de pedras no trecho estudado pelos alunos da UFPE - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Rio Capibaribe tem águas limpas e margens preservadas no trecho em estudo por alunos da UFPE - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Pescadores navegam pelo Rio Capibaribe em trechos ainda preservados em São Lourenço da Mata, na RMR - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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A pesca ainda resiste em trechos do Rio Capibaribe, localizado na área rural de São Lourenço da Mata - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Preservado em trechos de São Lourenço da Mata, o Rio Capibaribe sofre com a poluição na área urbana - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem
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Ao chegar perto da área urbana, o Rio Capibaribe começa a sofrer com os esgotos domésticos - Foto: Alexandre Gondim/JC Imagem

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