Desaparecimento

Adolescente de 14 anos está desaparecida há um mês em Olinda

Um das pessoas que estava com a jovem no dia do desaparecimento confirmou o assassinato, mas polícia não localizou o corpo

JC Online
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Publicado em 26/06/2016 às 13:00
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Um das pessoas que estava com a jovem no dia do desaparecimento confirmou o assassinato, mas polícia não localizou o corpo - FOTO: Foto: Tato Rocha/JC Imagem
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O desaparecimento da jovem Dharma de Andrade Vilas Boas Barbosa, de 14 anos, ainda é um caso sem solução.  A jovem, moradora da comunidade Ponte Preta, no Complexo de Salgadinho, em Olinda, Região Metropolitana do Recife, despareceu há cerca de um mês, após sair de casa com alguns amigos. A mãe, Ana Paula Alves de Andrade, 41, vive a angústia de não saber o paradeiro da filha,que poderia estar grávida de dois meses. Informações dão conta de que a jovem foi assassinada, mas a polícia não conseguiu localizar o corpo da garota. 

Segunda Ana Paula, a última vez que a filha foi avistada foi na madrugada do dia 25 de maio, na companhia de alguns amigos. A mãe conta que a filha há um ano abandonou os estudos e vinha se envolvendo com drogas. Desde então, os sumiços se tornaram frequentes, mas após um tempo sempre aparecia em casa novamente. 

As suspeitas de desaparecimento só começaram a surgir após Ana Paula notar que Dharma não estava atualizado as redes sociais, pois era algo que a filha sempre fazia mesmo desaparecida. Boatos sobre o assassinato de uma menina também começaram a surgir no bairro. Foi quando a mãe procurou a polícia para registrar o desaparecimento. 

A investigação chegou a um dos rapazes que acompanhava Dharma no dia do desaparecimento, que acabou confirmando o assassinato da jovem. O suspeito, que é menor de idade, teria arrastado o corpo da menina. Outros três homens, dois deles menores, participaram do homicídio.

No dia 26 de maio, a Polícia Civil fez diligências na área para encontrar o corpo, mas no local indicado pelo adolescente nada foi encontrado.  “Foram feitas diligencias para tentar localizar o corpo, mas não encontramos nada. As investigações continuam e vamos juntar outros indícios para instruir os autos”, conta o delegado Breno Varejão, da 7ª Delegacia Seccional de Polícia de Olinda.  

Segundo o delegado, como o corpo não foi encontrado, não há caracterização de flagrante. Os menores estão em liberdade, enquanto o outro suspeito, que teria cometido o assassinato, está preso, mas cumpre pena por tráfico de drogas. 

“Como não existe o flagrante, já que o corpo não apareceu, só com o decorrer das investigações poderemos expedir mandados. Em relação aos menores, dependemos dos pareceres do poder judiciário e do Ministério Público de Pernambuco (MPPE)” detalha. 

A mãe acredita que a menina esteja morta e disse querer enterrar o corpo da filha, pois não consegue dormir sem saber de seu paradeiro. “É um sofrimento muito grande ficar imaginando que ela vai chegar. Se realmente estiver morta, quero pelo menos um enterro digno para ela. Preciso ter sossego”, diz. 

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