Paulo Câmara diz que não entregará Hospital de Garanhuns antes de 2018

Na campanha ao governo estadual em 2014, socialista prometeu construir unidade de saúde junto com outros hospitais
Da editoria de Política
Publicado em 24/02/2017 às 19:10
Na campanha ao governo estadual em 2014, socialista prometeu construir unidade de saúde junto com outros hospitais Foto: Ricardo Labastier/JC Imagem


No programa de governo apresentado aos pernambucanos em 2014 e registrado em cartório, Paulo Câmara prometeu construir um Hospital Geral de Cirurgias, na Região Metropolitana do Recife, o Hospital Geral do Sertão, em Serra Talhada, o Hospital da Mulher do São Francisco, em Petrolina, e o Hospital Regional Mestre Dominguinhos, em Garanhuns. Porém, ao participar da TV JC, nesta sexta-feira (veja vídeo abaixo), o socialista deixou claro que nem todos esses projetos sairão do papel.

“Vamos terminar o Hospital da Mulher de Caruaru (que deveria ter ficado pronto no segundo semestre de 2015) e tenho condições de iniciar e o Hospital Geral do Sertão, agora em 2018, com recursos que a gente está captando das operaçõesde crédito, e o Hospital da Mulher de Petrolina. Vai ficar faltando o Hospital de Garanhuns. Esse realmente vai ficar para um segundo momento e não vai dar tempo. Isso daí é uma das coisas que a gente vai colocar muito claramente”, avisou.

De acordo com Paulo, a crise econômica afetou o governo e, por isso, não será possível executar algumas ações. Ele também disse que o momento é de priorizar qualidade em vez de quantidade.

TODOS POR PERNAMBUCO

O governador reiterou que irá fazer um giro por cidades do interior entre março e abril para conversar com a população sobre o que deve ser priorizado este ano e em 2018, voltou a dizer que é hora de “repactuar” as metas devido aos poucos recursos em caixa e negou que a iniciativa seja uma reedição do Todos por Pernambuco, conjunto de plenárias realizado no início da sua gestão e do governo Eduardo Campos. 

“O que vamos fazer agora é voltar aos municípios para avançar na questão das prioridades. É uma discussão que precisa ser feita”, disse Paulo Câmara.

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