Suspeito de armazenar pornografia infantil é preso em Paulista

Prisão faz parte de operação da Polícia Federal em sete Estados contra a pedofilia
JC Online
Publicado em 26/04/2018 às 13:48
Prisão faz parte de operação da Polícia Federal em sete Estados contra a pedofilia Foto: Foto: Cortesia / PF


Um pernambucano foi preso em uma operação da Polícia Federal (PF) às 6h da manhã desta quinta-feira (26), em Paulista, no Grande Recife. Bruno Silva de Araújo, 26 anos, desempregado, é um dos investigados pela Operação Underground 2, que combate a produção, propagação e armazenamento de pornografia infantil em sete Estados do país dentro da “Deep Web”, ambiente digital de difícil rastreio.

Na residência de Bruno, a polícia encontrou um notebook com vários vídeos e fotos pornográficos envolvendo crianças e adolescentes. Este computador e um aparelho celular foram apreendidos pela PF. O suspeito foi autuado em flagrante por armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente, artigo 241-B do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Bruno foi conduzido para o Instituto de Medicina Legal (IML) para passar por exame de corpo de delito. Depois, ele segue para audiência de custódia e, caso seja confirmada a prisão preventiva, ele deverá ir para o Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, onde ficará à disposição da justiça.

Operação deflagrada

A Operação Underground 2 prendeu 13 suspeitos nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Maranhão e Acre. A PF cumpriu 11 mandados de Busca e Apreensão e 10 de Prisão Preventiva. O grupo investigado é composto por 13 pessoas que compartilhavam, comercializavam, armazenavam e até produziam pornografia infantil.

De acordo com a polícia, grande parte dos suspeitos efetivamente abusava de crianças e adolescentes, segundo apontam as investigações. Vítimas dos abusadores foram identificados e boa parte dos homens eram próximos das crianças que abusavam. Eles se reuniam em um grupo na Deep Web para trocar o material pornográfico.

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